A final da Libertadores foi bonita de ver porque reuniu os principais ingredientes de um jogo bacana.
Primeiro, claro, foi o fato de sermos poupados de algum narrador global recitando chavões e notas do Cartola para cada jogador. Depois, tivemos a incrível torcida do River Plate fazendo uma puta festa do início ao fim. E o visual, cheio de bandeiras, faixas, GALERA EM PÉ acompanhando o time do nervoso primeiro tempo ao apoteótico “olé” ao fim da partida?
Não é coincidência. Os caras estiveram na final da Copa do Mundo, da Copa América e agora acumulam o segundo título seguido da Libertadores. E o mais divertido. Lá é uma zona, não tem “gestão”, a crise é ainda mais foda que aqui, os salários são baixos, a estrutura é dos anos 80, mas FODA-SE. Eles não abriram mão do jeito de ser. Por isso, vencem.
É gol da Argentina.
Ah, e menção honrosa ao BIGODE GROSSO do brasileiro Ricardo Ferretti, técnico do Tigres.
#RIPFutebol
Por Rodolfo Araújo